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Simpsons no sofá

Eu sei que não é BD, mea culpa, mas não resisti, sou um fã incondicional dos Simpsons (obrigado Fox pela minha dose diária de dois episódios). Depois de 200 episódios acho que não há ninguém que não conheça esta família americana, a não ser que vivam num buraco sem televisão desde 1987. Mesmo que não seja esse o caso recomendo-vos o excelente site oficial. Tudo isto para dizer que por $22.45 podem adquirir esta magnífica estatueta... Façam de conta que é uma action figure e já se justifica falar disto aqui.
Simspons
Ferrão

Sin City estreia ao ar livre

A adaptação para o cinema da obra prima de Frank Miller, Sin City, estreou nos EUA no dia 1 de Abril. Apesar do elenco de luxo (Bruce Willis, Mickey Rourke, Clive Owen, Elijah Wood, Nick Stahl, Carla Gugino, Brittany Murphy,...) e de críticas bastante positivas a data de estreia em Portugal nem vê-la. Durante todo este tempo tivémos de nos contentar com o material que vai circulando pela internet (trailers, imagens, posters e até mesmo o filme em si...) que só serve para aguçar cada vez mais o apetite.

Mas animem-se que a espera está quase a acabar. Descobri graças ao jornal Destak que o filme tem estreia marcada para dia 9 de Junho no Optimus Open Air. Este evento vai realizar-se entre 9 e 26 de Junho à beira do Tejo, no Terraplano da Doca de Santos. É o maior cinema ao ar livre do mundo, com 1500 lugares e um ecrã de 400 metros quadrados (qualquer coisa como um prédio de 6 andares, deitado). Depois de uma longa espera, pelo menos temos direito a uma estreia em grande!
Além de Sin City vão ser também exibidos nesta tela gigante Les Daltons no dia 15 (adaptação das aventuras de Lucky Luke, aos olhos dos irmãos Dalton) e Batman Begins no dia 22 (do qual já falámos), além de muitos outros bons filmes (os quais não refiro por pouco ou nada terem a ver com banda desenhada, pelo menos que eu saiba).
Os bilhetes serão postos à venda no dia 1 e custarão 12 euros (de domingo a quarta) e 15 euros (de quinta a sábado), já com pipocas incluídas.

Farinha

Jazz aos quadradinhos no DN

Começa já esta sexta-feira e é uma excelente oportunidade para quem gosta de Jazz e BD. O DN vai lançar 12 números da série BD Jazz, editada pela Nocturne, e que já conta com 33 números. A ideia parece muito interessante, pois junta música, e quadradinhos, num só formato. Cada número consiste numa compilação, em 2 CD, dos melhores momentos da carreira de cada artista, e em 16 páginas de BD retratando um episódio da vida do músico. A maior parte dos autores das BD originais são desconhecidos, mas podemos contar com uma história sobre Frank Sinatra do autor português Pedro Zamith.Além disso, esta edição portuguesa conta com a participação de artistas nacionais que não estão incluídos na edição original da Nocturne: João Fazenda, Pedro Nora, Fernando Guerreiro. Caso seja lançada uma segunda série desta colecção já estão também previstas as participações de mais autores nacionais: Nuno Saraiva (Django Reinhart), João Moreno (Miles Davis), Daniel Lima (Stan Getz) e João Paulo Cotrim escreve.
A partir de sexta-feira 20/05, por 9,90 €, podem começar a vossa colecção:
20/05 -Ray Charles /Jorg
27/05 - Ella Fitzgerald /Steg
03/06 - Billie Holliday/Claire Braud
10/06 - Frank Sinatra/Pedro Zamith
17/06 - Louis Armstrong /Camillo Sanin
24/06 - Lester Young/Emilie Balaguer
01/07 - Nat King Cole/Alexis Dormal
08/07 - Oscar Peterson/Grégory Elbaz
15/07 - Duke Ellington/Tim Bastian
22/07 - Chet Baker/João Fazenda
29/07 - Anita O'Day/Pedro Nora
05/08 - Charlie Parker/Fernando Guerreiro

Colecção Jazz-BD do DN



Ferrão

Novo logo da DC

Novo logo da DC Numa daquelas decisões que dão muito que falar e que por vezes causam a ira dos fãs mais conservadores, a DC Comics vai mudar a sua imagem de marca e apostar num novo logo

O antigo selo da DC, que adorna os seus comics desde a década de 70, vai dar lugar a um novo logo com um look mais moderno. Esta é mais uma das grandes mudanças da DC neste ano (a par de Identity Crisis) que serve também como estratégia de marketing na competição com a Marvel. O novo símbolo deverá aparecer em todo o material relacionado com a DC: comics, filmes, jogos, séries, DVDs,...
Em entrevistas ao Newsarama o presidente da DC Paul Levitz e o vice-presidente Richard Bruning esclareceram os motivos e as dificuldades levantadas pela mudança, que começou a ser planeada há 5 anos atrás.

A primeira revista a apresentar o novo logo vai ser DC Special: The Return of Donna Troy (que terá ligações com The Rann - Thanagar War, que por sua vez surgiu devido à saga Identity Crisis) e todos os comics a partir daí terão o novo selo no canto.

E aqui ficam os logos que a DC teve ao longo dos anos:
Logos da DC


Farinha

John Constantine - Hellblazer: Todo o seu Engenho

Capa Edição PortuguesaArgumento: Mike Carey
Desenho: Leonardo Manco
Editora: Devir (edição portuguesa), DC/Vertigo

John Constantine foi criado por Alan Moore para satisfazer o desejo dos desenhadores de Swamp Thing de desenharem uma personagem parecida com o Sting. A personagem acabou por ganhar vida prórpia e em 1988 a DC lançou o primeiro número de Hellblazer. Entretanto Hellblazer já passou a marca dos 200 números, é a série mais antiga da Vertigo e até já adaptaram os comics ao grande ecrã no filme Constantine. Foi precisamente para aproveitar a boleia do filme, e cativar novos leitores, que a DC lançou Todo o seu Engenho directamente em paper back e não o incluiu na continuidade da série. Esta estratégia funcionou comigo pois foi a primeira história de Hellblazer que li, embora não tenha visto filme.
Mike Carey (Lucifer) escreveu uma boa história para quem se quer iniciar no universo de Hellblazer e não se quer sentir perdido, não há muitas referências a acontecimentos passados e é fácil perceber quem é quem. Tudo começa quando uma estranha epidemia faz com que várias pessoas entrem em coma sem nenhum motivo aparente. Constantine é chamado para intervir quando a neta de Chas, o seu melhor amigo e motorista, se junta ao rol de pessoas afectadas. A jornada em que Constantine aceita participar para ajudar o amigo está repleta de magia, sangue, ossos, deuses e demónios, e vai levá-lo de Londres até Los Angeles. Onde vai tentar impedir os planos do demónio Beroul que quer tornar a cidade americana na mais recente aquisição do inferno. Mas Beroul está preparado e Constantine vai-se ver obrigado a fazer um pacto com ele para preservar a neta de Chas…
Todo o seu Engenho é mais do que um simples conto de terror pois Carey utiliza habilmente a narrativa para dar uma amostra, aos novos leitores, do passado mais inocente de Constantine que contrasta com a versão adulta bem mais imoral e impiedosa. Além disso, Mike Carey esmerou-se e com o desenrolar da trama tomamos conhecimentos das várias facetas de Constantine, que é capaz de manipular impiedosamente deuses, e demónios, da mesma forma que os seus aliados humanos. Cosntantine é também algo descuidado na forma como aborda os problemas, o que o pode levar a sacrificar vidas acidentalmente para chegar aos resultados esperados. Resumindo, penso que Carey transmite a imagem certa de Constantine: um anti-herói com pouco respeito pelas pessoas e que não se inibe de dizer o que lhe vai na alma (mesmo quando são as maiores barbaridades), mas também um bom amigo que vai tentar ajudar Chas (e o resto da humanidade por arrasto) e com um grande sentido de humor bem cínico (como seria de esperar).
A arte do argentino Leonardo Manco não podia estar mais apropriada para este título. Toda a BD tem um aspecto sombrio, mas Manco desenha as pessoas, e situações mais banais, de forma muito realista o que vai acentuar o choque com as partes mais fantásticas. O talento de Manco para desenhar situações comuns está misturado com uma incrível imaginação visual, de onde saem monstros hediondos, e visões horrendas do inferno, que são genuinamente perturbantes. Trata-se de facto de “arte surpreendentemente visceral” (Devir, 2005) que envolve o leitor ainda mais na história.
Todo o seu Engenho está bem escrito, tem óptimos desenhos, mas não é uma obra-prima da BD. No entanto é um bom ponto de partida para quem se quer iniciar no mundo de Hellblazer e é uma muito boa leitura para quem gosta de histórias deste género. Eu gostei e fiquei com vontade de ler mais aventuras do Constantine.

Ferrão

Salão Lisboa de Ilustração e Banda Desenhada 2005

A Estufa Fria acolhe entre 19 de Maio e 5 de Junho a 6ª edição do Salão Lisboa de Ilustração e Banda Desenhada.

O tema desta edição é a entropia, o que até encaixa bem nas comemorações do Ano Internacional da Física. O evento conta também com a participação da Finlândia como país convidado, que nos traz seis exposições individuais e uma colectiva. Ao todo mais de duas dezenas de autores. Alguns de vocês já devem estar a pensar no que raio é a entropia, e o que é que tem a ver com banda desenhada. Na Bedeteca é definida da seguinte forma:
Assim considerada, a entropia representa uma forma de medir o grau de aleatoriadade ou incerteza de uma informação. A entropia é, então, uma marca característica do Salão Lisboa desde da primeira edição já que a sua oferta está centrada no que é novo e diferente. Não pelo valor da novidade em si, mas sim pela sua carga ou marca do tempo que a produziu, quer se considerem os autores, quer as estórias, ou as técnicas utilizadas.

A maior parte da programação (para uma breve apresentação das 17 exposições visitem a Bedeteca) terá lugar na Estufa Fria. A inauguração está agendada para as 19 horas, do dia 19 de Maio.

Farinha

Trailer final de Batman Begins

Já está disponível o trailer final de Batman Begins.
Este novo trailer não permite acrescentar grande coisa ao que já foi dito anteriormente. Só tenho a dizer que acho o batmobile muito estranho e que nem dá para perceber bem quem é o vilão neste filme. É de relembrar que Batman Begins tem estreia marcada para 23 de Junho em Portugal.
Deixo-vos uma frase de Bruce Wayne no filme:
A guy who dresses up like a bat... clearly has issues.
e também mais um belo poster:

Poster Batman Begins


Farinha