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Stephen King na Marvel para adaptar The Dark Tower à BD

Stephen King's The Dark TowerÉ oficial. Stephen King, o mestre da literatura moderna de terror, junta-se à Marvel para adaptar a sua obra-prima, The Dark Tower, à Nona Arte.
The Dark Tower é uma história de fantasia, ficção científica, terror e western contada em 7 livros, publicados ao longo de 25 anos. A missão de Roland Deschain, o último da ordem dos Gunslingers, é encontrar a Dark Tower, um edifício mítico que se diz estar no fim do universo.

A banda desenhada, que servirá de suporte aos livros, será separada em várias mini-séries. A primeira, a ser lançada em Abril do próximo ano, passa-se durante um período de tempo narrado num flashback do quarto livro, "Wizard and Glass". Poderemos ver um jovem Roland e os seus amigos Alain e Cutherbert numa viagem até à cidade de Hambry e o desenrolar de eventos que acabam por encaminhar Roland para a sua missão principal.
Apesar de um épico desta dimensão parecer demasiado complexo para ser compreendido por quem não tenha lido os livros, os editores da Marvel asseguram que isso não será um problema e que a banda desenhada pode até ser vista como uma introdução para novos leitores.
A conduzir a história estará o próprio Stephen King e a arte ficará a cargo de Jae Lee e de Richard Isanove (adorei o trabalho dele em "Marvel 1902").

Como seria de esperar, há muito hype em torno desta "contratação" da Marvel. Para Joe Quesada, editor chefe da "Casa das Ideias":
(...) isto não afecta só a Marvel mas sim toda a indústria dos comics. (...) É uma oportunidade de atingir uma quantidade enorme de pessoas, dando-lhes a conhecer uma arte por muitos desprezada.
Para mim, ter conseguido algo assim... não é completamente irreal, mas está na fronteira entre a realidade e a utopia.
Aproveitem e vejam a entrevista completa do Newsarama ao Joe Quesada.

UPDATE: O Newsarama colocou online as entrevistas com Jae Lee e Richard Isanove sobre o seu trabalho em "The Dark Tower".

Sketchbook: Nova Revista de BD Portuguesa

Capa #1Dos fóruns da CentralComics chega-nos a excelente notícia de uma nova revista inteiramente dedicada à BD portuguesa. A Sketchbook será lançada no FIBDA no dia 30 de Outubro (estará à venda no stand da Kingpin of Comics) e estará diponível no resto do país, em livrarias especializadas, a partir de Dezembro. Vai ser uma publicação trimestral, em formato A4, com 28 páginas a cores e pela módica quantia de 2,50€ (assim não há desculpas para não apoiar a BD nacional). Em cada número poderão encontrar: "duas histórias de 10 páginas de temática livre, realizadas por equipas criativas diferentes, cada uma num registo próprio (alternativo / comercial)." Foi anunciado que:
"No primeiro número vamos apresentar as histórias: A parede, apenas um problema da autoria da dupla composta por João Martins (vencedor dos concursos Jovens Talentos 2005 e do FIBDA 2005) e Nikolai Nekh (ilustrador freelancer da editora Folha Cultural); também contamos com a história Hunter, gentilmente cedida por Daniel Maia, que foi colorida para a nossa revista por Rui Moura (Estúdio de BD-AJCOI)."
Espero que esta publicação tenha um futuro próspero pela frente!

Capas #1: The Goon #1

Com este post inauguro a nossa nova rubrica: "Capas". Aqui iremos colocar as nossas capas favoritas, sendo o nosso gosto pessoal o único critério de escolha...
The Goon #1
Desenhador: Eric Powell
Editora: Dark Horse
Data: 2003
Sinopse: The Goon é um criminoso violento que resolve os seus problemas recorrendo à força bruta. Em princípio, sendo um criminoso, seria de esperar que não fosse muito popular entre os habitantes da cidade mas não é isso que se verifica. Isto porque Goon é o único que impede os planos do Zombie Priest de se apoderar da cidade com o seu exército de zombies. A acção passa-se numa cidade americana, algures na altura da grande depressão, onde Goon (saído directamente de um filme de gangsters dos anos 50) passa a vida a salvar os pobres habitantes de zombies, cientistas loucos, gémeos deformados, vagabundos canibais, monstros marinhos, orangotangos que entram em combustão espontânea e outras personagens que tais.

FIBDA 2005 - Já começou!

Cartaz FIBDA 2005
Que calor insuportável, como em 2004...

Os Mestres Cervejeiros Vol. 1: Charles,1854

CapaArgumento: Jean Van Hamme
Desenho: Francis Vallés
Editora: Edições Asa (edição portuguesa); Glénat


Van Hamme é, sem dúvida, dos escritores mais activos na cena franco-belga e no seu caso quantidade é sinónimo de qualidade. Na década de 70 trocou uma carreira na área do marketing pela escrita e, desde então, os sucessos acumulam-se. Actualmente assegura a escrita de três grandes séries (cada uma mais emblemática que a outra): Thorghal (fantasia bem ao estilo de Conan, desde 1977), XIII (policial, desde 1984) e Largo Winch (aventuras financeiras, desde 1990). Além destas séries assinou inúmeras BDs, das quais destaco: O Grande Poder do Chninkel, Western e dois álbuns de Blake e Mortimer. A série Os Mestres Cervejeiros foi inicialmente escrita em 1981 para a televisão belga, mas só depois da BD publicada é que a série de TV veio a ser produzida.
Tal como Émile Zola fez com a saga familiar dos Rougon Macquart, Van Hamme segue a história de uma família ligada ao mundo da cerveja. Cada número é dedicado a um elemento da família e à evolução da indústria cervejeira desde 1854 até à época das multi-nacionais e da globalização. O álbum começa com uma introdução muito interessante que nos põe a par da conjuntura cervejeira da época. 1854, Charles é um noviço belga, mais por necessidade de fugir à pobreza do que por vocação. Há muito que os frades belgas sabem como fabricar boa cerveja e é na abadia que Charles aprende a fabricar cerveja. Mas a carne é fraca e Charles não resiste ao charme de Adrienne, por isso tem de abandonar a abadia e voltar à sua cidade natal. Em Dorp a vida é dura e o trabalho na fábrica de cerveja (governada pelo infame De Ruiter) é muito e mal pago. Charles recusa-se a voltar para as condições miseráveis de onde fugiu e vai convencer o seu abastado amigo de infância, Franz, a montar uma pequena fábrica de cerveja. E assim começa um combate sem tréguas com De Ruiter que pretende manter o monopólio cervejeiro da cidade.
Muito bem documentada, e de um rigor histórico exemplar, esta série transporta-nos para o mundo particular da indústria cervejeira e permite-nos ter um panorama da evolução das nossas sociedades industrializadas. Em 1854 existiam inúmeras empresas de cerveja e podemos observar a dificuldade que era montar um novo negócio nessa altura. Além disso, neste volume Van Hamme retrata fielmente a vida dura que os operários levavam no século XIX e prepara já o caminho para os acontecimentos do número 2. Há algo nesta história dramática que faz lembrar os romances naturalistas do século XIX; sobre um fundo religioso e uma história de amor pelo meio, assistimos à enorme ambição de um jovem que está disposto a sacrificar tudo em nome do sucesso. E não querendo estragar a leitura de ninguém, posso-vos dizer que o final deixa qualquer um boquiaberto e chocado.
Se o argumento de Van Hamme é grandioso o mesmo já não se pode dizer dos desenhos de Vallés. Não quero com isto dizer que os desenhos sejam maus, porque não são. Mas Vallés desenha num estilo clássico, e realista, que não espanta ninguém que esteja habituado à BD franco-belga.
Ao longo de toda a sua carreira Van Hamme já deu provas suficientes do seu talento, mas com esta série conseguiu surpreender-me. De todas as BDs de Van Hamme que já li (e não são poucas) esta série foi das que mais gostei. Uma excelente BD histórica que retrata a evolução das nossas sociedades modernas, que mete cerveja pelo meio e desenhada no bom estilo franco-belga. Só faltava que trouxesse uma cerveja Steenfort a acompanhar…

FIBDA 2005 - Está quase...

FIBDATemos andado um bocado desligados das notícias bedéfilas mas o Festival Internacional de BD da Amadora (FIBDA) deste ano está quase a abrir as portas. A inauguração está marcada para dia 21/10 às 21h30 e dia 06/11 serão expulsos a pontapé os últimos resistentes que não queiram abandonar o festival aquando do seu enceramento (não querendo ser processado aviso-vos já que estou a brincar, não haverá violência no FIBDA). Tal como no ano passado o festival terá lugar nas galerias do Metro da estação Amadora-Este, mas como noutros anos o FIBDA descentraliza exposições por outros equipamentos municipais: Galeria Municipal Artur Bual, Casa Roque Gameiro, Recreios da Amadora e Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem. Podem também visitar o site do festival (ainda em construcção…).
O tema central desta edição será “O Sonho”, e como tal poderemos apreciar três originais da série Little Nemo, de Winsor MacCay, que vão estar expostos pela primeira vez ao público. Além deste originais estarão ainda presentes pranchas de Little Nemo inicialmente publicadas no jornal “New York Herald”. O autor português em destaque este ano é Ricardo Ferrand. Estarão ainda patentes as seguintes exposições: O Sonho na BD Portuguesa, O Sonho na BD, Homenagens e Paródias a Little Nemo e Dream Comics.
Mas o que todos os coleccionadores querem saber é: quem estará nas sessões de autógrafos. Alegrem-se, pois este ano, a lista de autores é muito aliciante! Graças à press release, e às minhas visitas aos fóruns do CentralComics, pude apurar o seguinte (se houver erros não me venham a casa pedir explicações…):

- José carlos Fernandes (A Pior Banda do Mundo): 22,23, 29 e 30 de Outubro; 5 e 6 de Novembro
- Cameron Stewart (Seaguy, Catwoman): 22, 23, 29 e 30 de Outubro

- Al Davison (The Dreaming, Hellblazer): 22 e 23 de Outubro
- Aleksandar Zograf: 22 e 23 de Outubro
- Rick Veitch (Swamp Thing, Greyshirt): 22 e 23 de Outubro
- Claude Moliterni (Taar): 22 e 23 de Outubro
- Vittorio Giardino: 22 e 23 de Outubro

- Esgar Acelerado (Superfuzz): 29 e 30 de Outubro
- Manuel Morgado (Talismã): 29 e 30 de Outubro
- Filipe Faria (Talismã): 29 e 30 de Outubro
- Smolderen (Gipsy): 29 e 30 de Outubro
- Bramanti: 29 e 30 de Outubro
- Jim Woodring (Frank): 29 e 30 de Outubro
- Jo-El Azara (Taka Takata): 29 e 30 de Outubro
- Max (Peter Pank): 29 e 30 de Outubro
- Ed Brubaker (Sleeper, Gotham Central…): 29 e 30 de Outubro; 5 e 6 de Novembro


- Sean Philips (Sleeper, Uncanny X-Men...): 5 e 6 de Novembro
- Gary Spencer Millidge (Strangehaven): 5 e 6 de Novembro
- Leandro Fernandez (X-Men, Wolverine): 5 e 6 de Novembro
- Liam Sharp (Medieval Spawn): 5 e 6 de Novembro
- Stassen (Déogratias, Crianças): 5 e 6 de Novembro
- François Boucq (Bouncer): 5 e 6 de Novembro
- Gibrat (O Voo do Corvo): 5 e 6 de Novembro
- Bryan Talbot (Hellblazer, Sandman): 5 e 6 de Novembro
- Esad Ribic (Loki): 5 e 6 de Novembro

- Dia 1 de Novembro é a festa do autor nacional.


Para mais informações sobre as exposições, preços e horário, visitem as Notas Bedéfilas, sobre as obras do festival consultem o post de 13/10 do Beco das Imagens, e para informações em cima da hora há este tópico no CentralComics.
Bom festival!

Le Combat Ordinaire nº1

CapaAutor: Manu Larcenet
Editora: Dargaud


Para quem deu os seus primeiros passos na BD em 1994 Larcenet tem um currículo incrivelmente extenso. Iniciou a sua carreira na revista francesa Fluide Glacial (onde criou, entre outros, o 007 cómico: Bill Baroud) e já assinou mais de 30 álbuns de BD. Sendo da escola da Fluide Glacial não é de estranhar que a maioria dos seus títulos sejam comédias (ver Le Retour à la Terre, Donjon Parade, La Legende de Robin dês Bois, etc…). No entanto, o título que o lançou para a celebridade em terras francófonas, e que lhe valeu o prémio de melhor álbum no festival de Angoulême 2004, foi precisamente Le Combat Ordinaire, o seu trabalho mais sério e pessoal até à data. É inquestionável que no mundo da BD existem várias obras que atingem a genialidade pelas suas qualidades literárias e/ou visuais. No entanto, não conheço muitas BDs que tenham a capacidade de tocar os sentimentos do leitor, e isto sem entrar no domínio do ridículo. Le Combat Ordinaire é uma dessas BDs.
Larcenet resumiu este álbum da seguinte forma: “É a história de um fotógrafo cansado, duma rapariga paciente, de horrores do dia a dia e de um gato chato”. Marco, a personagem principal, é o fotógrafo e está cansado de percorrer o mundo à procura de “cadáveres exóticos”. Há anos que tenta exorcizar os seus demónios, e os ataques de pânico que o assombram regularmente, através da psicanálise, mas sem resultado. Farto da vida que leva, Marco decide trocar Paris por uma casa no campo. Mas, antes disso, conhecemos os seus próximos: o irmão de Marco (que lhe propõe um remédio, segundo ele, mais eficaz que a psicanálise para arejar o cérebro: fumar ganzas e jogar playstaion) que ficou em Paris com a sua esposa indulgente; e os pais de Marco: um velhote com problemas de memória e uma mãe, chata como se quer, mas sempre preocupada. No campo espera-o Adolf, o seu gato, que foi assim baptizado devido ao seu carácter difícil. É graças a Adolf que Marco vai conhecer Emilie, a simpática veterinária que depois de tratar do gato se vai interessar pelas feridas existenciais do dono. Para completar o lote de personagens só falta o pescador castiço, o único amigo que Marco tem no campo, que se revela uma caricatura da França profunda que vota Front National e se lembra saudosamente da guerra da independência argelina. Marco parece ter reunido todas as condições para um novo começo no seu retiro campestre, mas os seus medos e as crises de pânico, paralisam-no no momento de tomar decisões.
Esta é a história de um homem saturado da sociedade onde vive e que decide isolar-se do mundo. É o eterno tema da procura de si mesmo, da passagem à idade adulta e de todas as angústias de quem se interroga sobre o sentido da nossa existência. E é aqui que Larcenet é prodigioso, pois consegue abordar estes temas tão complicados de uma forma ligeira, humana e por vezes cómica. O tom intimista deste álbum contribui em muito para este facto, é difícil não nos identificarmos com esta personagem vulnerável e neurótica que fica apavorado com a sugestão da sua namorada de terem uma vida de casal ordinária.
O traço é típico de Larcenet, divertido e despretensioso, chega a ser tão simples que pode parecer infantil. Só que a simplicidade do traço cola perfeitamente com a personagem de Marco. As personagens são muito expressivas, basta ver a cara de cada um para percebermos imediatamente o seu estado de espírito e muitos dos efeitos cómicos são conseguidos graças à expressão facial das personagens. Além disso, Larcenet alterna páginas coloridas, onde é retratado o quotidiano de Marco, e páginas em tons sépia, onde o herói se abandona às suas reflexões sobre a condição humana.
A história banal de Marco, o seu combate contra si próprio, as suas angústias, as suas interrogações, os seus sentimentos e as suas reflexões tocam inevitavelmente o leitor. A magia desta história tão humana reside no facto de não ter qualquer tipo de pretensão, de conseguir equilíbrio perfeito entre comédia e filosofia, e de nos deixar com um sorriso bem disposto quando acabamos de ler a última página. Adorei e recomendo sem qualquer restrição esta obra-prima da 9ª arte (só falta que alguém traduza isto para português).

P.S: Le Combat Ordinaire nº2 está ao mesmo nível deste 1º tomo.

Uma semana de comics grátis com a Alias

Depois da Speakeasy, com Elk's Run, e da Image, com GØDLAND, é a vez da Alias aderir à moda de disponibilizar comics inteiros na net para toda a gente ver. Mas em vez de publicar apenas uma revista, a Alias decidiu colocar online, também no Newsarama, um comic por dia, durante uma semana! O resultado está à vista:

Lullaby: Wisdom Seeker #1
XIII #1
Armor Quest #1
Chrono Mechanics: Silver
The Sheperd's Song #1
The Tenth Muse Volume II #1
The Gimoles #1

Se seguirem os links vão encontrar, além dos comics em si, uma descrição de cada um.
Boas leituras! E esperemos que continuem a aparecer iniciativas destas.

A Polvo regressa com David Soares

capaDevido à inactividade editorial da Polvo, algumas pessoas já se começavam a interrogar sobre o seu futuro, mas como diz o povo, quem espera sempre alcança. Há dias recebi um mail com duas excelentes notícias: uma nova publicação da Polvo e ainda por cima da autoria de David Soares. Este novo livro tem como título As Trevas Fantásticas e estará disponível no início de Novembro. Segundo as informações disponíveis no mail trata-se de: "Um livro de contos de ficção de horror que convida o leitor a viajar através do tempo e do espaço numa peregrinação negra. Os contos que compõem este volume intitulam-se O Bezoar, Corações No Verão, Pela Mão De Um Vampiro, No Vale, A Igreja e Círculo de Sangue."
A acompanhar o mail vinha um excerto de Pela Mão de Um Vampiro:
"Cada vez que se lembrava da figura suja do vampiro escritor o cheiro do homem acompanhava as imagens como uma pista sonora e nesse momento compreendeu que o cheiro é o sentido que mantém uma relação mais íntima com a memória. Memória para vampiros era imortalidade e o cheiro, singularmente, era a consciência. Se ficasse sem olfacto seria uma catástrofe, tornar-se-ia um náufrago, um turista das superstições alheias, um satélite de vidas que não pertenciam à sua órbita. Seria o fantasma de uma pulga."

Um lançamento mesmo a tempo de aproveitar o 16º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, onde o autor estará presente nos dias 1 e 6 de Novembro (entre as 16 e as 18 horas) para duas sessões de autógrafos. A data, e local, do lançamento seão publicados em breve no blog de David Soares.

Exposição de Véte na Bedeteca de Beja

Véte
Começou hoje e prolonga-se até dia 4 de Novembro uma exposição da obra de Véte, um jovem autor português nascido em Beja, em 1979. Influenciado primeiro pelos comics americanos e depois pela banda desenhada europeia, o autor tem vindo a formar um estilo muito pessoal ao longo das suas mais de 450 pranchas.
Véte nasceu em 1979, em Beja. Em 1996 integrou o Toupeira – Atelier de Banda Desenhada, da Câmara Municipal de Beja, sendo, portanto, um dos fundadores. Publicou a sua primeira história no Pax-Fanzine 3000 n.º1 (1998), o primeiro fanzine do Atelier, mantendo uma presença assídua em todas as publicações entretanto editadas: Pax-Fanzine 3000, n.º2 (1999), Lua de Prata n.º1 (2000), Lua de Prata n.º2 (2001), Lua de Prata n.º3 (2002) e Venham + 5 (2005). Como autor e editor é dono de uma obra vasta e diversificada, com registos que vão do policial ao humor, passando pela ficção científica, pela fantasia heróica, etc.. A quantidade de fanzines que editou acentuam esta ideia: 9ª Arte Fanzine n.0 (1998), Só-du-mias, E.T.`s, Um Deus na Terra, Welcome to Something Completely Different, X-Pe – A colectânea (1999), 9ª Arte Fanzine n.º1, 9ª Arte Especial Humor e Pesadelos Mortais (todos em 2000), 9º Arte Fanzine n.º2 , X-Tórias N.A.P. n.º1 e Ferrão & Maia (em 2001) e o fanzine X–Tórias N.A.P. n.º2 (em 2003). 13 fanzines onde é notória a evolução entretanto efectuada.
Algum do seu trabalho pode ser visto no deviantART.