Primeiras Impressões: The Exterminators #1 e Marvel Zombies #1

The Exterminators #1

Argumento: Simon Oliver
Desenho: Tony Moore
Editora: DC/Vertigo

A Vertigo é já muito conhecida pelos seus títulos bastante diferentes do comic típico e este The Exterminators não é excepção. A história segue Henry, recentemente saído da prisão, que arranja emprego na empresa de exterminação "Bug-Bee-Gone". Os seus colegas são do mais excêntrico que se pode imaginar e acham que desempenham a profissão mais importante do planeta. E se calhar estão certos...
Neste nº1 acompanhamos o primeiro dia de trabalho de Henry, acompanhado por A.J., o seu mentor da exterminação e um tipo mais nojento que os proóprios bichos que extermina. Entretanto, descobre-se que as baratas estão a sofrer mutações e que o veneno usado para as exterminar (que é também a droga preferida de A.J.) poderá transformá-las em super-baratas e colocar toda a humanidade em risco. Tudo isto ganha vida pela mão de Tony Moore (The Walking Dead) num estilo muito apropriado à natureza deste título.
Apesar de alguns elementos interessantes, este #1 não conseguiu deixar-me ansiosamente à espera da continuação. 6/10


Marvel Zombies #1

Argumento: Robert Kirkman
Desenho: Sean Phillips
Editora: Marvel Comics

Robert Kirkman foi o escolhido para pegar no universo alternativo criado por Mark Millar em Ultimate Fantastic Four e criar esta mini-série para a Marvel. A julgar por este primeiro número, a escolha não podia ser melhor.
Em Marvel Zombies, todos os super-heróis foram transformados em zombies, e o resultado é um mundo completamente devastado, onde todos os simples humanos foram devorados por aqueles que tinham jurado protegê-los. O único sobrevivente é Magneto que tenta desesperadamente fugir às versões zombie de Spider-Man, Thor, Captain America e mais uns quantos super-heróis. Além das características comuns a todos os zombies - a fome insaciável, a falta de sensibilidade à dor e o corpo em rápida decomposição - Kirkman dotou estes zombies de rapidez, inteligência e consciência dos seus actos. O resultado é uma história violentamente cómica, com momentos verdadeiramente hilariantes. O humor negro é uma constante e o facto de os zombies demonstrarem lucidez e consciência proporcina momentos únicos. O desenho não é o ponto forte deste comic, e por vezes chega a parecer um pouco atabalhoado, mas acaba por ser eficaz neste espectáculo gore.
Essencial para os apreciadores de zombies e humor negro, mas perfeitamente dispensável para os restantes. Eu cá fico à espera do #2. 8/10