Elektra, o filme

De há uns anos a esta parte tem vindo a crescer o hábito de pegar em comics (X-Men, Spawn, Spider-Man, Punisher,...) e adaptá-los ao cinema. Elektra é mais umas dessas adaptações e sofre do mesmo mal de quase todas as anteriores: deixa muito por explicar e, para os conhecedores, não acrescenta nada à obra original.
Depois da sua primeira aparição cinematográfica em Daredevil (2003), onde acaba também por morrer, Elektra Natchios (Jennifer Garner) renasce como uma assassina profissional. Enquanto aguarda por uma nova missão, Elektra torna-se amiga de Mark Miller (Goran Visnjic) e da sua filha de 13 anos, Abby (Kirsten Prout). Quando descobre que os seu próximos alvos são Miller e a filha, Elektra, em vez de os assassinar, decide ajudá-los a escapar do grupo conhecido como The Hand.
Que grupo é este? Porque é que querem ver estes dois inocentes mortos? Como é que tudo isto se relaciona com o passado de Elektra e o seu mestre Stick, (Terence Stamp)? Como é que Elektra ressuscitou?
Estas perguntas vão permanecer sem resposta para todos aqueles que não conhecem a versão original, em banda desenhada. Em vez de ser dado a conhecer o background de Elektra e a razão pela qual ela se tornou uma temível assassina, a história desenrola-se através de inúmeras sequências de acção recheadas de efeitos especiais. Enfim, nada a que não estivessemos já habituados das outras adaptações de BDs de sucesso ao cinema.
O filme já estreou nos EUA e não deve tardar em Portugal. Sendo um fã da versão aos quadradinhos confesso que estou um pouco curioso, mas nada mais que isso.

Farinha